segunda-feira, abril 26, 2010

Luzinhas!

70 leds de alto brilho! 10 azuis, 20 vermelhinhos e 40 brancos. Agora é que vamos ver a luz!

domingo, abril 18, 2010

Grimm - Rapunzel 01

Rapôncio: s.m. Planta campanulácea cuja raiz e folhas se comem em salada. (Var.: raponço.)


Era uma vez um homem e uma mulher que há muito esperavam em vão por uma criança. A mulher esperava que um dia Deus lhe satisfizesse o seu desejo. O casal tinha uma pequena janela na parte traseira da casa de onde se podia ver um esplêndido jardim, que estava cheio das mais bonitas flores e ervas. No entanto, rodeava-o uma parede muito alta e ninguém se atrevia a entrar porque pertencia a uma feiticeira muito poderosa e que era temida pelo mundo fora. Um dia a mulher estava à janela a olhar para o jardim quando viu um canteiro cheio de rapôncios e pareceram-lhe tão frescos e verdes que se encheu de desejos de os comer. Este desejo aumentou de dia para dia e como sabia que não podia ter nenhum e ansiava em vão, andava pálida e miserável. O seu marido alarmado perguntou-lhe “Porque suspiras mulher?”, “Ah”, ela respondeu, “se eu não puder comer alguns rapôncios, que estão no jardim atrás da nossa casa, eu morrerei”. O homem, que a amava, pensou “Antes que a minha mulher morra, eu mesmo trarei alguns rapôncios custe isso o que tiver que custar”. No crepúsculo da noite, ele trepou a parede para o jardim da feiticeira, apressado colheu uma mão cheia de rapôncios e levou-os à mulher. Ela logo fez deles uma salada e comeu-os com todo o gosto. Mas a mulher gostou tanto deles que no dia seguinte os desejou três vezes mais do que antes. Então, na escuridão da noite, o homem voltou a trepar o muro. Mas quando desceu para o jardim encheu-se de medo, porque a feiticeira estava mesmo à sua frente. “Como é que te atreves”, disse ela zangada, “a desceres para o meu jardim e a roubares os meus rapôncios como um ladrão? Irás sofrer por isto!” “Ah!”, respondeu ele, “deixa que a misericórdia tome o lugar da justiça, só me resolvi a fazê-lo por necessidade. A minha mulher viu os rapôncios da janela, e sentiu tanta vontade de os comer que morreria se não tivesse alguns.” Então a feiticeira acalmou-se e disse-lhe, “Se a coisa é como tu dizes, eu deixo-te levar os rapôncios que quiseres contigo, mas tenho uma condição, terás de me dar a criança que a tua mulher trouxer ao mundo, ela será bem tratada e eu cuidarei dela como uma mãe.” O homem no seu terror consentiu com tudo, e quando a mulher teve a criança a feiticeira apareceu imediatamente, deu à criança o nome de Rapunzel e levou-a com ela.

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sábado, abril 10, 2010





Sara e Maria são duas terroristas que estão presas.

Na cela encontram-se com os seus fantasmas e pesadelos, vivem o jogo dramático da culpa.

Confrontam-se a vingança e o ódio, as causas políticas, a missão e o dever.

Elas estão presas ao eco dos seus actos brutais e há sangue pisado por detrás de cada palavra.

Na cela as suas vidas fundem-se e explodem.

Decide-se o destino e o significado da sua luta.

Ficha Artística

Texto António Manuel Revez

Encenação José Conchinha

Interpretação Lia Fernandes e Vanessa Vinhais