quinta-feira, setembro 02, 2010

PRAÇA VIVA

Opus4 - 7 de Agosto
Nós de Corda - 28 de Agosto
Restos - 4 de Setembro

(Aqui ficam fotos de dia 28)





domingo, junho 13, 2010

Rapunzel - 03

Então a Rapunzel perdeu o medo e quando ele lhe perguntou se ela o aceitava para marido e ela viu que ele era novo e bonito pensou “Ele amar-me-á mais do que a velha feiticeira” e ela disse que sim e pousou a sua mão na dele. Ela disse-lhe “De bom grado irei convosco mas não sei como descer. Trazei convosco uma meada de seda de cada vez que vierdes e eu tecerei uma escada, e quando ela estiver pronta eu descerei e vós levar-me-eis no vosso cavalo.” Ambos acordaram que até essa altura ele iria voltar todas as noites, pois a velha mulher vinha durante o dia. A feiticeira em nada reparou, até que um dia Rapunzel lhe perguntou “Diz-me feiticeira, porque é que tu és muito mais pesada nas minhas tranças do que o filho do rei? Ele depressa vem até mim.” “Ah! Sua criança velhaca”, gritou a feiticeira “O que te oiço dizer! Pensei que te separara do mundo inteiro, e no entanto tu enganaste-me.” Na sua raiva agarrou as bonitas tranças da Rapunzel, deu com elas duas voltas à sua mão esquerda e com a direita pegou numa tesoura. Cortou-as e as lindas tranças cairam no chão. E foi tão impiedosa que levou a pobre Rapunzel para um deserto onde foi obrigada a viver em desgosto e miséria.
Nesse mesmo dia, ao início da noite, a feiticeira prendeu as tranças que tinha cortado à Rapunzel no gancho da janela e quando o filho do rei chegou e gritou
“Rapunzel, Rapunzel
Deixa cair as tuas tranças.”
Ela deixou cair as tranças. O filho do rei trepou, mas não encontrou a sua querida Rapunzel no topo, mas sim a feiticeira, que o olhou com azedume e malvadez. “Aha!” ela gritou, “Vinhas buscar a tua amada, mas o lindo pássaro já não está no ninho a cantar, o gato apanhou-o, e vai arranhar-te os olhos também. A Rapunzel está perdida pra ti, nunca mais a verás.” O filho do rei ficou trespassado de dor e no seu desespero saltou da torre”. Escapou com vida mas os espinheiros onde caiu perfuraram-lhe os olhos. Então vagueou sem nada ver pela floresta, não comeu nada mais que raízes e bagas, e nada fez além de lamentar e chorar pela perda da sua querida mulher. Assim andou miserável durante alguns anos, até que chegou ao deserto onde a Rapunzel vivia em desgraça, com os gémeos a que tinha dado à luz, um rapaz e uma rapariga. Ele ouviu uma voz e pareceu-lhe tão familiar que caminhou para ela e quando se aproximou a Rapunzel reconheceu-o, abraçou-se ao seu pescoço e chorou. Duas das suas lágrimas molharam os olhos do filho do rei e eles iluminaram-se outra vez, e ele pode ver como via antigamente. Ele guiou-a para o seu reino onde foi recebido com alegria e viveram felizes durante muito tempo.

sábado, maio 01, 2010

Grimm - Rapunzel 02

Rapunzel cresceu como a criança mais bonita debaixo do sol. Quando fez 12 anos a feiticeira fechou-a numa torre que ficava numa floresta, e não tinha escadas nem porta, mas mesmo no topo tinha uma pequena janela. Quando a feiticeira queria entrar, colocava-se debaixo da janela e gritava,

“Rapunzel, Rapunzel

Deixa cair as tuas tranças para mim.”

Rapunzel tinha um magnífico longo cabelo, delicado como fios de ouro. Quando ouvia a voz da feiticeira ela soltava as suas tranças, prendia-as num dos ganchos da janela e o seu cabelo caia 20 braçadas abaixo para a feiticeira trepar por ele.

Passados um ou dois anos, aconteceu que o filho do rei cavalgava pela floresta e passou pela torre. Então ouviu uma canção tão encantadora que ele ali se quedou a escutar. Era Rapunzel que na sua solidão passava o tempo a fazer soar a sua doce voz. O filho do rei quis subir até ela e procurou a porta da torre mas não a encontrou. Cavalgou para casa mas o canto tinha tocado tanto o seu coração que todos os dias ele voltava à floresta para o ouvir. Uma vez quando escutava atrás de uma árvore viu que uma feiticeira se aproximava e ouviu como ela gritava,

“Rapunzel, Rapunzel

Deixa cair as tuas tranças.”

Então a Rapunzel deixou cair as tranças do seu cabelo e a feiticeira trepou até ela. “Se é esta a escada pela qual se sobe tentarei a minha sorte” disse ele, e no dia seguinte quando a escuridão começou a crescer, voltou à torre e gritou,

“Rapunzel, Rapunzel

Deixa cair as tuas tranças.”

De imediato o cabelo caiu e o filho do rei trepou por ele acima.

De início a Rapunzel ficou assustada quando viu surgir um homem como os seus olhos nunca antes tinham contemplado. Mas o filho do rei falou-lhe como um amigo e disse-lhe que o seu coração tinha ficado tão inquietado com a voz que ouvira que não o deixou descansar e por isso havia sido forçado a vê-la.

segunda-feira, abril 26, 2010

Luzinhas!

70 leds de alto brilho! 10 azuis, 20 vermelhinhos e 40 brancos. Agora é que vamos ver a luz!

domingo, abril 18, 2010

Grimm - Rapunzel 01

Rapôncio: s.m. Planta campanulácea cuja raiz e folhas se comem em salada. (Var.: raponço.)


Era uma vez um homem e uma mulher que há muito esperavam em vão por uma criança. A mulher esperava que um dia Deus lhe satisfizesse o seu desejo. O casal tinha uma pequena janela na parte traseira da casa de onde se podia ver um esplêndido jardim, que estava cheio das mais bonitas flores e ervas. No entanto, rodeava-o uma parede muito alta e ninguém se atrevia a entrar porque pertencia a uma feiticeira muito poderosa e que era temida pelo mundo fora. Um dia a mulher estava à janela a olhar para o jardim quando viu um canteiro cheio de rapôncios e pareceram-lhe tão frescos e verdes que se encheu de desejos de os comer. Este desejo aumentou de dia para dia e como sabia que não podia ter nenhum e ansiava em vão, andava pálida e miserável. O seu marido alarmado perguntou-lhe “Porque suspiras mulher?”, “Ah”, ela respondeu, “se eu não puder comer alguns rapôncios, que estão no jardim atrás da nossa casa, eu morrerei”. O homem, que a amava, pensou “Antes que a minha mulher morra, eu mesmo trarei alguns rapôncios custe isso o que tiver que custar”. No crepúsculo da noite, ele trepou a parede para o jardim da feiticeira, apressado colheu uma mão cheia de rapôncios e levou-os à mulher. Ela logo fez deles uma salada e comeu-os com todo o gosto. Mas a mulher gostou tanto deles que no dia seguinte os desejou três vezes mais do que antes. Então, na escuridão da noite, o homem voltou a trepar o muro. Mas quando desceu para o jardim encheu-se de medo, porque a feiticeira estava mesmo à sua frente. “Como é que te atreves”, disse ela zangada, “a desceres para o meu jardim e a roubares os meus rapôncios como um ladrão? Irás sofrer por isto!” “Ah!”, respondeu ele, “deixa que a misericórdia tome o lugar da justiça, só me resolvi a fazê-lo por necessidade. A minha mulher viu os rapôncios da janela, e sentiu tanta vontade de os comer que morreria se não tivesse alguns.” Então a feiticeira acalmou-se e disse-lhe, “Se a coisa é como tu dizes, eu deixo-te levar os rapôncios que quiseres contigo, mas tenho uma condição, terás de me dar a criança que a tua mulher trouxer ao mundo, ela será bem tratada e eu cuidarei dela como uma mãe.” O homem no seu terror consentiu com tudo, e quando a mulher teve a criança a feiticeira apareceu imediatamente, deu à criança o nome de Rapunzel e levou-a com ela.

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sábado, abril 10, 2010





Sara e Maria são duas terroristas que estão presas.

Na cela encontram-se com os seus fantasmas e pesadelos, vivem o jogo dramático da culpa.

Confrontam-se a vingança e o ódio, as causas políticas, a missão e o dever.

Elas estão presas ao eco dos seus actos brutais e há sangue pisado por detrás de cada palavra.

Na cela as suas vidas fundem-se e explodem.

Decide-se o destino e o significado da sua luta.

Ficha Artística

Texto António Manuel Revez

Encenação José Conchinha

Interpretação Lia Fernandes e Vanessa Vinhais


terça-feira, março 09, 2010

Assim não vamos longe :P

Todos nós estávamos enganados...infelizmente a Ada não é uma futura garaCa...

se começa a ensaiar assim tão cedo, temos pena miúda, mas o teu lugar não é neste grupo!

quinta-feira, janeiro 28, 2010

"Someday you will be old enough to start reading fairy tales again."

C. S. Lewis

segunda-feira, janeiro 25, 2010

Luas

Julho:

4 (domingo) - minguante
11 (domingo) - lua nova
18 (domingo) - crescente
26 (segunda) - cheia